Coronavírus: Juntas fazem apelo por medida emergencial em prol dos feirantes do município de Goiana
Coronavírus: Juntas fazem apelo por medida emergencial em prol dos feirantes do município de Goiana
A medida é para dar uma mínima segurança financeira para essas trabalhadoras e trabalhadores conseguirem o sustento de suas famílias durante a pandemia
A medida é para dar uma mínima segurança financeira para essas trabalhadoras e trabalhadores conseguirem o sustento de suas famílias durante a pandemia
A mandata coletiva das Juntas (Psol-PE) protocolou na Assembleia Legislativa de Pernambuco um apelo ao Prefeito de Goiana, Eduardo Honório, e ao Governador Paulo Câmara, para que seja decretada medida emergencial de auxílio em prol dos feirantes Goianenses em situação de incapacidade financeira causada pela crise do novo coronavírus.
O apelo se faz ainda mais necessário pelo fato de, tanto o município de Goiana quanto Pernambuco ter decretos de calamidade pública publicados desde o inicío do agravamento da pandemia no Estado. Segundo a Constituição de Pernambuco, com o estado de calamidade pública decretado, fica mais fácil para prefeitos dos municípios pernambucanos e para o Governador do Estado executar ações em favor da população.
A pandemia mudou completamente o cenário cotidiano mundial, com pessoas quarentenadas, ruas vazias e sistemas de saúde (público ou privado) sobrecarregados.
Os impactos estão sendo catastróficos e visíveis. No que diz respeito às trabalhadoras e trabalhadores, a tragédia é anunciada. Uma boa parte da população vive do seu salário, com muito aperto, e sem possibilidades de fazer poupanças ou reservas. Com a pandemia, vem a quarentena. Com a quarentena, vieram as demissões.
Da situação insustentável vem o seu desdobramento: o risco apresentado ao isolamento social que é demandado nos dias de hoje. Sendo obrigados a trabalhar, por uma questão de necessidade, não estão só expostos ao risco, como são potencialmente vetores de espalhamento do Covid-19, e assim expondo também suas famílias e o público com quem trabalham.
Portanto, é papel do Governo do Estado, bem como do Município de Goiana, a proteção aos vulneráveis.
É necessário um auxílio básico, que supra minimamente as questões básicas do cotidiano. O auxílio-emergencial do Governo Federal supre partes, mas não o todo. Remédios, alimentos, aluguel, enfim, o custo de vida. Não há como se falar em isolamento social sem condições para sobrevivência.